A sua virtude preferida?
Ser um bom pai.
A qualidade que mais aprecia num homem?
A firmeza de caráter a que chamamos lealdade.
A qualidade que mais aprecia numa mulher?
Instinto certeiro.
O que aprecia mais nos seus amigos?
A solidariedade incondicional nos dramas que nos parecem intransponíveis.
O seu principal defeito?
Sou vaidoso, sim…
A sua ocupação preferida?
Ler ao fim de tarde.
Qual é a sua ideia de “felicidade perfeita”?
Pôr do sol na praia de la Barrosa, Cádiz, rodeado pelo meu filho e amigos de sempre.
Um desgosto?
As mortes da minha mãe e do meu pai.
O que é que gostaria de ser?
Aquilo que tento ser todos os dias: um bom médico.
Em que país gostaria de viver?
Adoro viver em Portugal. No Brasil também estou em casa.
A cor preferida?
A cor do sangue, do meu partido e do meu clube.
A flor de que gosta?
A rosa, claro.
O pássaro que prefere?
A Águia Vitória, como já ficou evidente.
O autor preferido em prosa?
Sem dúvida o nosso Eça de Queiroz; as farpas são particularmente intemporais.
Poetas preferidos? Portugueses?
Apontaria talvez para um colega notável, o Miguel Torga.
O seu herói da ficção?
O melhor amigo de Obélix: Astérix!
Heroínas favoritas na ficção?
Ilsa Lund, do Casablanca portanto.
Os heróis da vida real?
Churchill pela liberdade que ofereceu à Europa, Nuno Álvares Pereira pela coragem e desprendimento sem limites.
As heroínas históricas?
Duas monarcas britânicas: Isabel I e a rainha Vitória, inteligências políticas únicas.
Os pintores preferidos?
Dois génios espanhóis separados por dois séculos: Miró y Velásquez.
Compositores preferidos?
Tom Jobim e Paul McCartney.
Os seus nomes preferidos?
Vicente, o nome do meu filho, e Teresa, o nome da minha mãe.
O que detesta acima de tudo?
Burrice e cobardia.
A personagem histórica que mais despreza?
É difícil evitar o expoente do ódio que foi Adolf Hitler.
O feito militar que mais admira?
Aljubarrota: eram sete mil portugueses contra 30 mil castelhanos!
O dom da natureza que gostaria de ter?
A imortalidade.
Como gostaria de morrer?
Em paz e, se possível, a dormir.
Estado de espírito atual?
Confiante de que vamos mesmo vencer esta pandemia.
Os erros que lhe inspiram maior indulgência?
A ignorância explica muito disparate que lemos, ouvimos e vemos.
A sua divisa?
Não há impossíveis.
© Leonardo Negrão/Global Imagens